Cerâmicas vítreas de alta resistência substituem o amálgama
As cerâmicas de alta resistência, associadas às novas técnicas de adesão às estruturas dentais tem permitido ao cirurgião dentista realizar a substituição dos amálgamas antigos por restaurações novas extremamente resistentes e estéticas. O amálgama para restauração dental tem uma história de mais de 150 anos. Ele é uma liga de metais com 50% de mercúrio, um metal pesado, tóxico para o organismo , que pode comprometer os sistemas vitais.
O parlamento Europeu em 2007 estabeleceu uma comissão que recomendou a restrição do uso do amálgama dental com base em evidências científicas, análise de risco à saúde e ao meio-ambiente. Em 2011 publicou um documento que reforçou a posição da Europa de eliminação do uso do amálgama dental. A fabricante de uma das marcas de amálgama dental mais conhecidas no mundo, deixaram de ter o produto a mais de 20 anos. No entanto, o amálgama ainda encontra-se presente em muitos consultórios como uma alternativa socioeconômica.
A Associação Dentária Americana tem apoiado ações que limitam o uso do amálgama. O uso desta liga tem diminuído também devido à melhora da saúde bucal com a diminuição das lesões de cárie e ao desenvolvimento de materiais e técnicas que possibilitam restaurar os dentes posteriores atendendo o apelo estético e funcional dos pacientes com
excelentes resultados, por materiais biocompatíveis. Quem tem estes metais na boca agora pode eliminá-los.
“Você nunca estará completamente vestida sem um sorriso”.
Harry Connick Jr.
